Organizações de Foz do Iguaçu aderiram à Campanha Nacional de Proteção a Crianças e Adolescentes, que tem como lema neste ano “Pule, brinque e cuide. Unidos pela proteção de crianças e adolescentes”.
Assim como nos anos anteriores, a rede de proteção infanto-juvenil de Foz do Iguaçu está mobilizada para atuar com orientações e também com serviços de monitoramento durante a festividade de carnaval, que acontece dos dias 10 a 13 de fevereiro, na Praça da Paz.
As estratégias foram definidas em uma reunião na última terça-feira (06) que reuniu representantes da Rede Proteger, do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, dos Conselhos Tutelares I e II e da Secretaria Municipal de Assistência Social.
As ações estão articuladas à Campanha Nacional de Proteção a Crianças e Adolescentes no Carnaval, que neste ano tem como lema: “Pule, brinque e cuide. Unidos pela proteção de crianças e adolescentes”. A mobilização aborda principalmente o enfrentamento à violência sexual, com ênfase na exploração sexual de crianças e adolescentes e o combate ao trabalho infantil.
Além disso, apresenta orientações e alertas sobre a prevenção e fiscalização sobre a venda e uso de álcool por crianças e adolescentes; o estímulo à identificação e notificação do desaparecimento de crianças de forma rápida; e ainda o chamamento pela vacinação de crianças para curtirem a folia de forma segura e protegida.
Bloco da Proteção
Entre as medidas para integrar a população no combate às violências contra o público infanto-juvenil, estão a intensificação da divulgação das orientações sobre situações que configuram abuso e do Disque Direitos Humanos – Disque 100, canal de denúncia disponível diariamente, 24 horas por dia, incluindo sábados, domingos e feriados.
O material está disponível no site: https://www.facabonito.org/carnaval e pode ser acessado pelos cidadãos que podem ajudar a replicar as orientações e fortalecer a corrente de proteção ao público alvo da campanha.
“Sempre redobramos os cuidados durante festividades porque é um período de maior fluxo e que pode expor as crianças e adolescentes a uma situação de maior risco e vulnerabilidade”, explicou o presidente da Rede Proteger, Hélio Cândido do Carmo.
Para reforçar o trabalho, integrantes de todas as instituições de proteção participarão do evento, em regime de escala, para divulgar os direitos das crianças e adolescentes e também monitorar o evento. “Estamos bem alinhados para essa grande corrente que pode ficar ainda maior com o engajamento da população na campanha, replicando os materiais digitais e denunciando situações de abuso”, informou o secretário de Assistência Social, André dos Santos.
Disque 100
Disque 100 conta uma rede de órgãos pactuados. Cada violação e denúncia é avaliada individualmente para se saber qual o caminho que ela irá seguir dentro dos possíveis parceiros. A partir daí, é feita a análise da denúncia e o levantamento de outros dados, como identificação da vítima, do suspeito, do tipo de violência ocorrida, além de detalhes como endereço, faixa etária, gênero e orientação sexual de quem sofreu a violação.