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‘Direto ao Ponto’: Presidente da Caixa descarta privatização do banco


Pedro Guimarães ainda afirma que não irá se candidatar a cargo eletivo; nome dele foi cogitado como possível vice de Bolsonaro


O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, afirmou que o banco estatal não deve ser privatizado e que a venda não está sendo cogitada no momento. O economista carioca, de orientação liberal, já defendeu que o governo deveria vender a Caixa no passado, mas agora afirma ter mudado de opinião e que ter um banco como o presidido por ele é fundamental para o país, pela capilaridade e por ser utilizado pelos brasileiros para o recebimento de benefícios como o Auxílio-Brasil.


“Enquanto houver uma desigualdade social relevante no Brasil, eu não consigo ver o Brasil sem uma Caixa Econômica Federal. Primeiro, não há discussão de privatização determinada pelo presidente Bolsonaro, então, falar de privatização da Caixa sem o Bolsonaro não existe, porque essa tem que ser uma determinação do presidente. E eu concordo, porque há uma desigualdade. Por exemplo: o único banco que está abrindo agência é a Caixa. E a questão digital? O maior banco digital do Brasil é a Caixa, com 109 milhões de contas digitais. Agora, tem 20 milhões de pessoas que não sabem ler nem escrever, quando a gente vai visitar as agências, as pessoas pedem ajuda, sem os nossos funcionários, eles não vão conseguir sacar o dinheiro. Você já imaginou utilizar um celular? Por isso é importante visitar [as agências]. Por isso tem a necessidade de abrir agências. Estamos abrindo ao redor de 300 agências, 100 do agro e as outras em comunidades do interior”, afirmou Guimarães. O economista ainda citou o a necessidade de abrir agências para que as pessoas analfabetas não precisem se deslocar muitos quilômetros para receber os benefícios e gastar com o transporte.


Guimarães ainda negou que pense em se candidatar a qualquer cargo eletivo. O nome dele foi citado como possível candidato a vice na chapa do presidente Jair Bolsonaro (PL), mas para o economista, estar no cargo que ocupa mudou sua vida e não pensa em ir para outro – e ainda se recusou a citar um nome de um possível candidato a vice, se limitando a fazer elogios a Bolsonaro. Em outro ponto da entrevista, Guimarães afirmou que ainda não há perspectiva para chamar quem foi aprovado em concurso público para a Caixa em 2014, pois o número de funcionários depende de autorização do Ministério da Economia e há um teto para o número de funcionários do Banco.

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