A Otimix é uma das novas incubadas do Parque Tecnológico Itaipu (PTI-BR) e desenvolveu ferramenta de engenharia de processos
Hoje em dia, é praticamente impossível as indústrias funcionarem sem algum tipo de tecnologia. Com o avanço da Inteligência Artificial e de outras inovações tecnológicas, automatizar é o caminho natural para aumentar a competitividade e a produtividade do setor.
Pensando nas demandas dessa promissora área, 5 sócios desenvolveram a Otimix, uma das novas incubadas no Parque Tecnológico Itaipu (PTI-BR), que desenvolveu uma ferramenta de gestão do processo produtivo, também chamado popularmente de “gestão de chão de fábrica”.
A ideia surgiu da experiência dos sócios em indústrias e empresas, vendo a necessidade de uma ferramenta que ajudasse na tomada de decisões e na otimização dos resultados, a partir da engenharia de processos.
“Esse é um software que racionaliza os processos produtivos. A partir do mapeamento do processo e as suas variáveis, por exemplo, matéria-prima, mão-de-obra, tempos, qualidades, entre outras, o algoritmo gera um modelo matemático capaz de extrair os melhores resultados do processo”, explicou o cofounder da Otimix, Lucas Baú.
O resultado desse software permite tomar decisões estratégicas mais assertivas, considerando diferentes cenários: aumento da produção, agilidade de entrega, maior lucro, expansão da empresa, ente outros.
“Se desejo expandir a empresa, o software consegue antever onde estão os gargalos a serem enfrentados, onde preciso investir. Se o objetivo é aumentar o lucro, o software mostra onde posso economizar, cortar e otimizar os gastos”, disse.
Promover Inovação
Para o diretor de Negócios e Inovação do PTI-BR, Rodrigo Régis, o Parque Tecnológico acompanha, orienta e qualifica todas as empresas que foram incubadas para atingir sua melhor performance.
“Implementamos uma metodologia de desenvolvimento de negócios, na Incubadora Santos Dumont, onde transformamos uma ideia em modelo de negócio inovador, através do processo de desenvolvimento baseado em treinamentos, assessoria e mentoria empresarial.
Rodrigo Régis ressalta ainda que investir nas incubadas do PTI-BR é, na verdade, investir no desenvolvimento econômico e social de Foz do Iguaçu e região.
Novos desafios
Segundo Lucas Baú, a Otimix buscou o Parque Tecnológico para aperfeiçoar sua profissionalização e expandir a sua atuação no mercado.
“O suporte do PTI é muito importante para que possamos crescer, ir além e sermos mais qualificados. Também acreditamos que o PTI nos ajudará a quebrar uma barreira para que mais empresas entendam a importância dessa solução”, explicou.
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