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SINDILOJAS: diagnóstico econômico aponta arrecadação municipal de 15,5 bilhões de reais, em 16 anos

Assessoria


Humberto Ventura Godinho, Cássio Lobato, Itacir Mayer e Mutti Tarbine


Em uma reunião na sede do Sindicato Patronal do Comércio Varejista de Foz do Iguaçu e Região (SINDILOJAS), o pré-candidato à prefeito de Foz do Iguaçu o advogado e empresário Cássio Lobato entregou neste dia 18 de agosto, segunda-feira, o resultado do diagnóstico econômico sobre Foz do Iguaçu, intitulado: "Foz do Iguaçu, Pós-Pandemia. Um diagnóstico realista ".

De acordo com Lobato, o foco com os empresários foi o apontamento da arrecadação total municipal, em mais de 16 anos. “A cada reunião vamos recortando e analisando cada dado, em conjunto com representantes da sociedade civil organizada. Especificamente nessa reunião discutimos os mais de 15 bilhões e meio de reais que três prefeitos municipais arrecadaram, em 16 anos. A pergunta que cada vez mais se consolida. Onde foram investidos esses ativos bilionários? Onde foram parar o dinheiro dos royalties”, questiona.

Ainda segundo o pré-candidato, o período de 2003 a 2018, foi a época mais sombria, na história da Itaipu Binacional. “A nossa querida usina, despertou de um sono profundo. Em menos de 2 anos, a direção da hidrelétrica, sob comando do Presidente Jair Bolsonaro, investiu mais de 600 milhões de reais. Sonhos estão sendo realizados. a Itaipu, com o comando do General Silva e Luna vem ajudando os nossos problemas estruturais. Mas tenho uma ponderação. Desde a época do PT, a Itaipu gasta dinheiro com propaganda e publicidade em jornais, revistas, televisão, internet, outdoor. O meu segundo questionamento é: Se a Itaipu não tem concorrente, porque gastar dinheiro com propaganda? O PT iniciou essa distribuição de receitas para meios de comunicação sem necessidade e ainda continuam fazendo isso. Porque não usam esse dinheiro para ajudar os mais de 60 mil informais e a população de Foz com um auxílio emergencial?”, salientou.

O empresário Mutti Tarbine considerou o trabalho fundamental para o debate em Foz. “O diagnóstico deu uma claridade nas ideias de como está a situação na cidade. Como estamos enfrentando a falta de crescimento e principalmente as diferenças entre os municípios do Paraná. Nesse quesito, Foz perde para Cascavel e Ponta Grossa em vários pontos. Nossa cidade tem gastos e despesas totalmente sem noção”.

O empresário do setor automotivo, Humberto Ventura Godinho está há 35 anos em Foz. "Eu achei muito interessante o diagnóstico. Eu mesmo não tinha esses números tão precisos e constatamos que o resultado é caótico. O próximo gestor da cidade vai ter que se preocupar em deixar um legado que reestabeleça a nossa economia e fique para as próximas gerações. Porque como pessoas físicas e instituição, nós estamos de passagem. Nós precisamos de um projeto, de alguém que pense no futuro da cidade”.

O presidente em exercício do Sindilojas e empresário Itacir Mayer falou que são atitudes como essas onde surgem os grandes projetos e planos de governo para o município. “É muito importante ter essas informações, esse embasamento que traz a realidade que nós estamos vivendo. Uma realidade triste, árdua que com apenas a união, projeto, participação, informações, conhecimento e rapidez trarão os resultados esperados”, finalizou.


O Diagnóstico - O trabalho foi realizado em conjunto com uma equipe multidisciplinar de profissionais da área econômica, médicos, engenheiros, advogados, jornalistas e empresários. O estudo mapeou e comparou os índices de três cidades Foz do Iguaçu, Cascavel e Ponta Grossa, entre janeiro de 2017 a junho de 2020. E teve como fontes o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (IPARDES) e os portais da transparência.

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