Professora da Unioeste – Foz do Iguaçu elabora protocolo de prevenção ao suicídio
- Redação Portal Fronteiras

- 26 de jul. de 2022
- 2 min de leitura

O documento tem como objetivo realizar o atendimento da saúde pública aos usuários, vítimas de ideação e tentativas de suicídio
A professora Drª Elis M. T. Palma Priotto da Unioeste – campus de Foz do Iguaçu, é organizadora de um protocolo de processos para o atendimento a vítimas da ideação e tentativa de suicídio. O documento tem como objetivo realizar o atendimento da saúde pública aos usuários, vítimas de ideação e tentativas de suicídio. Buscando garantir encaminhamentos adequados utilizando a política correta para a prevenção do autocídio.
Os fluxos de atendimento foram analisados e discutidos por profissionais da saúde de acordo com a complexidade de atendimento e referem-se ao atendimento às vítimas de todas as idades ou faixa etária.
Para a professora o documento é uma importante ferramenta na organização e execução dos serviços de saúde, facilitando a superação dos problemas e a aplicação de condutas mais adequadas por parte dos profissionais envolvidos na assistência aos usuários.
“Foram dois anos de trabalho em parceria com alunos e profissionais da saúde. Com esse protocolo não se teve a pretensão de resolver os problemas, mas de sensibilizar e identificar a importância do compromisso, do conhecimento, da atenção e da humanização nas ações com o outro ser humano – a vítima – a pessoa que sofre violência e assim evitar uma recidiva”, afirma Priotto.
O gerente de equipamentos de saúde mental da Secretaria de Saúde de Foz do Iguaçu, Antônio Batista Santana Júnior, comenta que após a implementação do protocolo na rede municipal de saúde houve um aumento significativo nos atendimentos tanto na atenção primária como na atenção especializada nos Centros de Atenção Psicossocial – CAPS.
Atualmente, de cada cinco atendimentos a pacientes nos CAPS, pelo menos quatro são pacientes com risco de suicídio. A partir do protocolo se realizou uma atualização na rede pública de saúde, onde todos os pacientes com risco para suicídio são atendidos no formato de livre demanda nos CAPS, ou seja, o serviço funciona de portas abertas, onde o paciente pode se deslocar espontaneamente até o local e receberá o atendimento e se for necessário será feito o acolhimento do mesmo.
“O grande avanço com a aplicabilidade do protocolo foi o olhar mais sensível ao paciente com risco para suicídio, uma escuta mais qualificada e um direcionamento mais assertivo para os equipamentos vinculados a secretaria de saúde,” afirma Júnior.
O documento pode ser acessado gratuitamente pelo link: https://drive.google.com/file/d/12Va1dujLdxULj1VDVb0EuPeDE2H-JBCU/view




Comentários