Estado registrou mais de sete mil novas vagas de emprego no período; nos cinco primeiros meses do ano, o saldo é de quase 63 mil vagas
No mês de maio, das 7.785 vagas de empregos criadas no Paraná, 7.124 foram abertas por micro e pequenas empresas (MPE), equivalente a 91,6% dos postos de trabalho. Os números fazem parte de um levantamento feito pelo Sebrae a partir de dados do Sistema do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
No acumulado do ano, de janeiro a maio, o Paraná tem saldo de 62.923 vagas de empregos criadas. Destas, 45.514 foram abertas pelos empresários de micro e pequenas empresas, percentual de 72,3% que demonstra que o Estado acompanha a tendência nacional, com saldo de 155 mil novos empregos até o quinto mês do ano.
O Paraná foi o quarto estado em números absolutos de geração de empregos, atrás apenas de São Paulo (23.618), Minas Gerais (14.269) e Rio de Janeiro (8.752).
“O dinamismo e a capacidade rápida ao tomar decisões são características presentes nos pequenos negócios. Eles são a base que sustenta o crescimento da economia, o que demonstra a importância de seguir e desenvolver mais políticas públicas”, pontua o gerente da Unidade de Ambiente de Negócios do Sebrae/PR, Luiz Marcelo Padilha.
De acordo com o relatório do Sebrae, com dados referentes a maio de 2023, os setores que mais contribuíram para o saldo positivo no Estado foram: serviços, indústria e comércio.
O setor de serviços foi responsável pela criação de 3.743 vagas pelas micro e pequenas empresas, seguido pelo setor da construção civil, com 2.375 no mês. No acumulado do ano, os setores de serviço e construção civil continuam sendo os que mais abriram vagas. Entre janeiro e maio, são 23.636 postos de trabalho abertos no setor de serviço e 8.503 na construção civil.
Na região Sul, o Paraná está na primeira posição em empregos gerados pelos pequenos negócios, tanto no mês de maio, com 7.124 vagas, quanto no acumulado dos cinco meses do ano, com 45.514 vagas geradas.
Principais áreas
O estudo apresenta as atividades com maior crescimento, tendo como base a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE). Durante os primeiros cinco meses de 2023, a classe com maior número de aberturas foi a de “Construção de edifícios”, com 3.360 geradas pelas MPE, seguidas por “Transporte rodoviário de carga” (2.697) e “Restaurantes e outros estabelecimentos de serviços de alimentação e bebidas”, (2.045).
Em maio, os novos postos também foram puxados pelo setor “Construção de edifícios”, (860), junto dos “Serviços especializados para construção não especificados anteriormente”, (436), e “Atividades de vigilância e segurança privada” (354).
Brasil
O País teve um saldo líquido de 155 mil novos empregos em maio deste ano, sendo 108,4 mil gerados pelas micro e pequenas empresas. Enquanto isso, as médias e grandes empresas somaram 23 mil postos de trabalho, o que equivale a 15% do universo de vagas criadas. A análise comparativa mostra que, em maio de 2022, haviam sido geradas 277,7 mil vagas, sendo as micro e pequenas empresas, com 188,9 mil vagas responsáveis por 68% desse total (277,7 mil). Nessa mesma avaliação, as médias e grandes decaíram sua participação, saindo de 22% do total em maio de 2022 para 15% em maio de 2023, queda de 7%.
De janeiro a maio, foram registrados 865,3 mil novos empregos. As micro e pequenas empresas contribuíram com 69% desse montante, tendo gerado 594 mil vagas. Já as médias e grandes contribuíram com 163 mil postos de trabalho, 19% do total.
No acumulado deste ano, as micro e pequenas empresas contam com mais de 527 mil vagas geradas nos setores de serviços (339.127), construção (123.937) e indústria da transformação (64.754). O setor do comércio, que apresentava saldo negativo no acumulado até abril, agora sinaliza uma recuperação, contando com saldo positivo de 34.127 novas vagas.
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