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Foto do escritorRedação Portal Fronteiras

Hospital Costa Cavalcanti incorpora trombectomia mecânica no tratamento de AVC isquêmico


O AVC é a segunda causa de morte no Brasil, atrás apenas de doenças coronarianas.


Eficaz na redução das sequelas de um Acidente Vascular Cerebral (AVC) isquêmico no ser humano, a inovadora tecnologia de trombectomia mecânica, que é realizada por meio de um cateterismo cerebral, passou a ser utilizada no Hospital Ministro Costa Cavalcanti (HMCC) há três meses.


A trombectomia mecânica foi realizada no setor de Hemodinâmica do Hospital Costa Cavalcanti, em duas pacientes — 84 e 28 anos — com quadro grave de Acidente Vascular Cerebral (AVC) isquêmico. Popularmente conhecido por derrame, o AVC isquêmico ocorre quando há um bloqueio em uma das artérias que fornecem sangue ao cérebro.


De acordo com neurorradiologista intervencionista, Dr. Jorge Chudyk (CRM-PR 42.421), responsável pela realização da técnica no HMCC, com ajuda dos médicos Dr. Allan Gurgel (CRM-PR 25.520) e Dr. Mário Verussa (CRM-PR 48.683), métodos como esse existem para dar mais qualidade de vida para quem sofre com essa doença. Dr. Jorge explica também que o procedimento não é indicado para todos os casos de AVCs. “O critério é restrito, alguns casos conseguimos tratar com medicação, porém quando o AVC é produzido por obstrução de um vaso de grande calibre ou já está fora da janela para o tratamento com medicação, a trombectomia mecânica é de grande utilidade, as vezes até 24 hs do início dos sintomas”, explicou o neurorradiologista.


Por ser a segunda causa de morte no Brasil e no mundo — cerca de mais de 16 milhões de pessoas são afetadas ao ano - e, destas, cerca de 6 milhões não resistem —, o HMCC está trabalhando na implantação de um Protocolo para que a equipe esteja preparada quando chegarem pacientes suspeitos de AVC. “O hospital oferece uma estrutura física moderna, equipamentos tecnológicos avançados e profissionais capacitados, para oferecermos um atendimento com segurança e qualidade aos nossos pacientes”, finalizou o diretor técnico do HMCC, Dr. Rodrigo Romanini.


Como é realizado - a técnica consiste na introdução de um cateter na virilha, que vai até o ponto de oclusão responsável pelo AVC, no cérebro do paciente. Na ponta, há um stent capaz de aderir ao trombo e resgatá-lo, desobstruindo o vaso acometido ou também um cateter capaz de realizar a aspiração do coágulo.


Além do isquêmico, há outro tipo de AVC: o hemorrágico. O primeiro, caracterizado pelo entupimento dos vasos que transportam sangue para o cérebro, é responsável por 80% dos casos da doença. O outro é menos comum (acontece em apenas 20% dos casos), mas apresenta uma taxa de mortalidade maior.


A técnica realizada somente em alguns hospitais credenciados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil.

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