Experiências com o sistema agroflorestal estão rendendo resultados positivos na região Oeste do Paraná, conforme o técnico em agroecologia da Cooperativa de Trabalho e Assistência Técnica do Paraná – Biolabore, Thiago Delai. É a maneira mais inteligente de ocupar os espaços nas áreas de cultivo. Consegue-se integrar vários tipos de plantas, com variados fins econômicos.
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Segundo Delai, são combinadas diferentes espécies, de acordo com a altura das plantas e o tempo de permanência das culturas no sistema. Há ainda a possibilidade de integração em diferentes ciclos de cultivo.
A diversidade de plantas também possibilita um sistema mais equilibrado de controle de pragas, insetos e doenças, segundo o que explica o técnico.
São várias alternativas possíveis. Uma delas foi escolhida pelo produtor João dos Santos Vieira. Ele consorciou banana e abacate com Mogno Africano, e cultivos anuais de milho, mandioca e abóboras. O início desta nova metodologia ocorreu na propriedade em 2018 , com orientações técnicas de base agroecológica.
Na mesma propriedade, outra área produtiva abriga seringueira, em consórcio com café, banana e limão Taiti. A seringueira foi plantada há 5 anos, depois houve implantação dos consórcios.
O cultivo do café tem como objetivo obter um produto especial, diferenciado pelo sistema sombreado e com práticas agroecológicas de produção. O produto já foi comercializado no ano passado. Além disso, as bananeiras iniciaram a renda do espaço, que conta com sistemas de longa duração, caso do cultivo de madeira nobre como o Mogno, que leva 15 a 30 anos para colheita. Enquanto isso o abacate irá suportar o sistema financeiro, assim como todos outros consórcios com ciclo mais curto de produção, conforme explica Thiago Delai.
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