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Bolsonaro diz que China liberou insumos para CoronaVac e agradece 'sensibilidade' do país


Segundo o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, os produtos devem chegar até o fim da semana


O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira que insumos para a CoronaVac chegarão "nos próximos dias" ao Brasil. Bolsonaro relatou ter recebido a informação da embaixada da China, que teria informado que 5.400 litros de insumos já estariam prontos para serem enviados ao Brasil. Segundo o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, os produtos devem chegar até o fim da semana. Em publicação em redes sociais, Bolsonaro acrescentou que insumos para vacina da Universidade de Oxford e da AstraZeneca estão "com liberação sendo acelerada". Ele agradeceu a "sensibilidade" do governo chinês. A publicação é acompanhada de uma foto de Bolsonaro com o presidente da China, Xi Jinping, durante visita do brasileiro ao país asiático, em 2019.

No ano passado, Bolsonaro fez diversas críticas à CoronaVac e chegou a dizer que o governo brasileiro não compraria o imunizante porque a China teria um "descrédito muito grande".

"A Embaixada da China nos informou, pela manhã, que a exportação dos 5400 litros de insumos para a vacina Coronavac foi aprovada e já estão em área aeroportuária para pronto envio ao Brasil, chegando nos próximos dias. Assim também os insumos da vacina Astra-Zeneca que estão com liberação sendo acelerada.- Agradeço a sensibilidade do Governo chinês, bem como o empenho dos Ministros Ernesto Araújo, Eduardo Pazuello e Tereza Cristina", escreveu o presidente nesta segunda-feira.


Em resposta, o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, afirmou, também na rede social, que a "China está junto com o Brasil na luta contra a pandemia e continuará a ajudar o Brasil neste combate dentro do seu alcance". Ele acrescentou que a "união e a solidariedade são os caminhos corretos para vencer a pandemia". Os dois institutos produtores de vacina no Brasil, a Fiocruz e o Instituto Butantan, enfrentam dificuldades pela falta do ingrediente farmacêutico ativo (IFA), necessário para a fabricação das vacinas. O IFA é comprado da China.


Na última semana, a Fiocruz anunciou ter adiado de fevereiro para março a entrega das primeiras doses da vacina da AstraZeneca a serem produzidas no Brasil, devido ao atraso na chegada do IFA. Da mesma forma, o Butantan informou que teria que interromper sua produção sem a chegada de novos insumos.


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